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deslindar



Ilho a milha treslida e não-cifrada em palavras 
descabida no não-continente
tenho fazeres e desfazeres e cansaços acumulados
e ainda porfazeres
vindos e desvindos e devidos
e devires por vir
de sexta cheia
e eu vazia
em mil e um sonhos ou mil e uma noites na mesma noite
que é o mesmo
noites e sonhos
e desejos
tressonhos em que eu sonho à mim
um eu sem fim
que é o mesmo que foi ontem
e não será ontem
ressonho recomeço no mesmo
e quero a pausa do extenso destro
mostro monstro do estrado que ainda não meia
não liquida ainda não quase encrava na escrita escrava uma lead-line carcomida e deslida de
PI-ti-biri-bach que
quero um cafu-né(?) e a cafunida um abraço um
descalço um filme uma comida 
E desmeço a res
E desfaço a vez
E desfaço o a fila
E desligo a pilha
E queimo a palha
Pedra angula
E driblo a língua
E junto a turba
E trulho a tulha
E vaso furla 
E naco a fruta
E trinto a tinta
E uro o ânio
E puro crânio
Desvencilia 
a meta e
reconcilia  seta
com o não eu

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