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Mostrando postagens de outubro, 2011

saída

O roda do décimo norte apalpa Ai suma vez... A saída o projeto a virada O deixa pra trás tudo que não Aporta uma nova cor sempre Que vem uma novidade onde antes Era Ari-dez E os encontros flu-em Aparecem sem parecer Mapas estrofes vários Muitas linhas   a seguir Um trajeto viário De um novo olhar
http://www.revistanaipe.com.br/pirao/33-pirao/626-nossa-cruz-nosso-gozo Diogo, amigo de rodas de samba e choro e jazz e musica que não se define...faz uma sonzeira, como sempre, quando o assunto é escrever..... disse e des-disse e me explicou inteira e mais que o inteiro do além , o des-inteiro, o pós tudo...o qual eu não explicaria onde eu me des-explico, e o que eu ante=pensava....proferiste total....coração...não total-mente....Lindo e faço das suas palavras as minhas!!! grande beijo!! Compartilho

Le Jeu de Mourre -Magritte -1966

MUITO OBRIGADO

Obrigado por tudo quanto Você me fez por nada Por nada se mata E morre de amor Não quero parecer com nada No mundo porque Apesar da entranha ferida Donde eu saí pro nada Do nada também se nasce Uma flor com todo seu poder De colocação e magia Tudo isso é uma questão de saber Saber viver Tudo isso é uma questão de amar Pra entender Tudo isso é uma questão de querer Reconhecer Que quem sabe tudo nada há de ser, nesse compasso Há espaço pra quem quiser viver Muito obrigado Muito obrigado Muito obrigado Por tudo que eu tenho passado Djavaaaaannnnn!!!!! AGRADEÇOOO...!!!

Codi-nom(i) (ou Poema Passarinha)

  Ide, dissidentes! Des-íde, desistentes! Tré-sonai um sono sonador... Sonh-ora-mente sorri-dor Risos sobre dores Reco-reco-sobre cores E coros de corais mar-rio mas rio... Des-sofrem sofredores Des-ab(r)am brotadores Que pela via da bo-ca-nte(o)riori' Ejaculais irrisório um codi-nom(i') ....E que vivam os piadores! #%&*Me des-en cantei com "Encantação Pelo Riso", de Khlébnikov: ENCANTAÇÃO PELO RISO Ride, ridentes! Derride, derridentes! Risonhai aos risos, rimente risandai! Derride sorrimente! Risos sobrerrisos – risadas de sorrideiros risores! Hílare esrir, risos de sobrerridores riseiros! Sorrisonhos, risonhos, Sorride, ridiculai, risando, risantes, Hilariando, riando, Ride, ridentes! Derride, derridentes! Khlébnikov (Tradução de Haroldo de Campos)  

QUASE COMO UMA PERDA -LEANDRO FORTES SEXTETO

LEANDRO FORTES - guitarra GIANN THOMASI - sax tenor MAYCON DE SOUZA - sax alto UILLIAM PIMENTA - teclado RAFAEL CALEGARI - baixo MAURO BORGHEZAN - bateria Teatro Sol da Terra - 18 de agosto de 2011 Quintas Autorais - Florianópolis - SC www.leandrofortes.com P.S.: Por que é preciso manter o bom humor....a qualidade, a poesia...

O LIVRO

cheia de amor cheia de tanto amor que me enchi de tanto quanto pude com-ter quanto agora per-dou-o e à mim do-eu sem à-mim do-ar contend-a en-contra os contentes algotudojunto entao entr-ego a saia daqui que te deixo que me tiro que A-TÍ-TU-LO de livro te LIVRO e só assim eu consigo o quando eu con-sanguineo con-ti-núo toque tosco brilho que de rí-dí-ss-(cul)o tu-do-u rio de mim p'acabar

Fora da Lei

Nestes momentos que agudam My follower is not a flower I have none No one that I have not I have transpassed Por todos os lados eu me espalho E car-ência Ente de querer Atrasa mas   não finda Abr-asa mas não cai A-mass-a mas não a-paga E nem vai Grita comigo!!: Forjaaaaa Forjaaaaaa out-êeeentica Out of your Law Tua espada não é minha flor

GALAXIOMA PARA HAROLDO OU ESPAÇO AO REDOR OU ROTA-TEXTO

ouça: http://soundcloud.com/flora-holderbaum/galaxioma-para-haroldo-ou-espa espaço ao redor, redoround, arounredor ao largo so largo so long ago e aqui mesmo e aqui meço este espaço (nos campos de Haroldo) tão lá e tão quando quanto aqui e quando agora ainda sustentando o fino fio ao derredor e   nadarredando e de redondo e redentor resultou o amor redobrado e requebrado e enredou o contador circulou como quem dança ao redor e rodando o roçou (o tempo) em seu tempo espacial e matéria sua matéria retinou e escutou e reteu (a reticência) quando inventou o silêncio um segundo o tempo parou e uma lágrima produziu assim tão discretadamente secretou a flor da membrana através da membrana suberfície labial da membrana superface microsgótica supergoto virtuosístico como“Harold C(a)ompôs” e “Harold D’u Champs” e seus compostos postos de cápsulas salientes iluminadas nas antenas e piscando como semilíferas e liquefeitas palavras aquosas como química moleculosas como sépalas membranosas, narigo
finismundo: a última viagem . . …per voler veder trapassò il segno . I. . Último Odisseu multi- ardiloso —no extremo Avernotenso límite —re- propõe a viagem. Onde de Hércules as vigilantes colunas à onda escarmentam: vedando mais um passo —onde passar avante quer dizer trans- gredir a medida as si- gilosas siglas do Não. Onde a desmesura húbris-propensa ad- verte: não ao nauta —Odisseu ( branca erigindo a capitânea cabeça ao alvo endereçada) pre- medita: trans- passar o passo: o impasse- -a-ser: enigma resolto ( se afinal ) em finas carenas de ensafirado desdém —ousar. Ousar o mais: o além-retorno o após: im- previsto filame na teia de Penélo