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Mostrando postagens de março, 2015

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sou poeta de primeira instância antes da visual dança das cores     antes do desenho dos sons      antes da cor-da voz ando assim rondando a escrita como quem não sabe aonde ir  eessa mesma perdição me alimenta quando a poesia vem mas o que sai é som entre a linguagem e a garganta algo em pergunta e o que aprendi foi passar o arco na corda e desdizer o poema e sair do lugar à perder de vista mas enquanto se aquieta, ainda a pista brava silente na montagem parada e concreta da fita enquanto se agita a pausa na remota pisca-dela no farol do pisca-pisca minha penca de dês-palavras algo crepita nova cidade a-flora