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Mostrando postagens de 2013

Dois mil e treze

Dois mil e treze....lá foi Treze vidas Treze mortes Mas treze erros Ou treze apelos? Treze riscos? Ou treze   gatos pretos? Treze feitos Treze fins Treze instantes para o próximo Começo Ou treze terços? Ou treze berços? Treze medos? Treze superstições? Ou treze bênçãos? Talvez treze mil Talvezes Talvez dois mil Três vezes 12 meses Mas foi treze esse entre tempos sem zero nem fim dois mil e lá vai....

RAIAR

É como um lento túnel escuro A gente vai avançando e quanto mais avança, mais escuro fica, mas também mais perto da luz E depois do meio começa a clarear o ponto E a gradação vai aos poucos Tomando rumo Seguir, o ritmo Das formas E das pessoas Um leve segredo Fora do tempo Quantos pulsos tem o momento? Quantos entre Eu e você Se estendem? A vida é vibração e onda Que transpassa cada fibra Inter-dita e solta Semeada na fenda   Da brisa calma e morna Da noite ativa

por uma nova suav.idade

Tanta coisa passa muda-da e eu aqui Derivo esse novo sentir Q ue desterritorializamos Em pleno a mar aberto Depois da tempestade Passa uma brisa leve Saúda O devir outro Esse entre silêncio e palavras de desejo Que faz o suave delirar Sim Tem um lugar que não conhecemos Potencial de vida “Amor: territórios do desejo E uma nova suavidade” [1] [1] Nome do capitulo VI do livro “Cartografias do Desejo”, de Félix Guattari e Suely Rolnik, 1986.

sonho mínimo

Sonhei que estávamos corpo a corpo deitados, semi penetrados E tu me dizias palavras poéticas muito delicadas Agora pós a hora Palavras me roubam tempo Se te escrevo somente Em um termo De tantas dimensões do anúncio Esse que evidencio Mais que falta, desejo ou outro Te sinto No que sinto Desse rastro de amor Que eu limpo limpo Mas é puro vestígio Mínimo Dessa miudeza que vai ao infinito

Re.(s)su(s)citar

Também o cris-tal trin-caixado num trin-co Mas assim, quando vem a luz De tranca vira branca Branco Por.tal já-nele em mim o silêncio que  in-porta Dizer o desejo De ser um e querer O outro Um ser mais A mais que si Com-unar E com-versar multi does Ao com-seguir O si não pelo outro Mas o outro con si go

Per.d(o-e-a-r)-se

Curam sentidos na via dura são Sentimentos de menta liza ação do momento Pisca Um vago voco oco da voz E um locus pouco definido De deixar passar Que da dor só dura o olor De deixar Brisa fuma e per fuma o eixo da flor a Dessa fartura que ura e artura que arta Sem fartar ás vzes a gente esquece que tem tanto amar por aí espalhado em multidões às vezes a gente lembra que tem amor em milhões de uma flor a singular mais que eu menor.a das menores andando entre pequenos também todos assim minorando em conjunto agente as vzs a gente vive esse amor menor bem aqui no in-censo de vir e ir pra lá e prá cá perder-se no ir   e no rir e no chorar per.der-se de tanto amar Dedico para todos os as "amoramigo(a)s dentro desse poema, que por acaso lerem suas, alguma palavra con-versada de am(iz)ar.

Poço B”arthesiano ou “onda do estylo ga(l)go”

"Como nomear essa linha de crista em direção à qual toda a língua se tenciona, modulante?" (Deleuze,G. Uma nova estilística , Prefácio de Passerone, G. La linea astratta-pragmatica dello stile , in: Deleuze para as Férias, p. 25) Da crista da língua ao vale da palavra Pálida palavra! Que veloz-mente cai e Crista- liza O estrelado estriado Vale Da ex-crista (v-b)ale”ada Com-valida Com-valha Com-falha com-falada Ou com- (v-f)alecida vala: ou valída ou fada(da). Do escrito à risca Ex-cristo ao risco Sem cristo ou com (Cr) isto Icto Cri cri E tu Ecriture Na crista da onda Cristar e E-cristar Va(´le”r e desVê”La(´r (!) Dês cristalizar o Cristo e Excristo Riscar e piscar A e-crista O e-cristo Escrita - escrit"o-Ur(r) a! E cur(r)a! Es-cri-cri-t”u-rra