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GALAXIOMA PARA HAROLDO OU ESPAÇO AO REDOR OU ROTA-TEXTO

ouça: http://soundcloud.com/flora-holderbaum/galaxioma-para-haroldo-ou-espa

espaço ao redor, redoround, arounredor ao largo so largo so long ago e aqui mesmo e aqui meço este espaço (nos campos de Haroldo) tão lá e tão quando quanto aqui e quando agora ainda sustentando o fino fio ao derredor e  nadarredando e de redondo e redentor resultou o amor redobrado e requebrado e enredou o contador circulou como quem dança ao redor e rodando o roçou (o tempo) em seu tempo espacial e matéria sua matéria retinou e escutou e reteu (a reticência) quando inventou o silêncio um segundo o tempo parou e uma lágrima produziu assim tão discretadamente secretou a flor da membrana através da membrana suberfície labial da membrana superface microsgótica supergoto virtuosístico como“Harold C(a)ompôs” e “Harold D’u Champs” e seus compostos postos de cápsulas salientes iluminadas nas antenas e piscando como semilíferas e liquefeitas palavras aquosas como química moleculosas como sépalas membranosas, narigozas de uma flor e tombando e misturando os fluídos flácidos fictícios  a membrana torna-se e eclode como um lóbulo de íris na visão eclode e ovula a visão gera uma íma-gem imaginal  ima membrana que deriva e saliva e desfibríla e compõe membrana do através teus trovões eletrificam as tuas veias e tuas vísceras e circulam e revoltam e escoltam em volta e around e all redor e redoround e arounredor matéria sonora redora surround surreaund olho supra redor ao microrredor around suprassunto suprassusto, suprematismo supra-sumo e sopra e suga o sumo da flor sopra ao redor nuvem fumo pólem e muco e bala e chupa e espalha o gosto suprinulo suprassurto em ré de redator em ré de dó em rotador em ré de dó em ré de voltador rotatexto rota do texto onde ele vai onde ele roda  onde ele torna e retoma como ele dora e roça como ele torra, torrada, tomada e soda do som e seda da palavra a roda do tom microtonada e dora o tempo e dobra o ponto e roda o espaço e insufla o brônquio do pulmão do homembrana do cerebrhomem do cerebrhomembrana de hélio e carbono que queima de nano-sílabas de “Nuno”-partículas “Râmicas” sustendidas sustenditas sustenidas transpassadas pelo sangue da língua e pelo ar da poesia sopro que preenche a veia e circula na membranamadrugada cola no sonho acordada membra-noite meia drágea basta para meianoitá-la seguindo ”Membrallarmè” se acorda-la cedo e lembrá-la e remembrar-se e remerber então estará mediada e medicada e repredicada e sujeita a se bricomembranar e brocolar-se na brincadeira de se colar e envolver o pescoço de quem lê (e ouve) mais como um colar membranoso como quem venda os olhos de quem remenberer  película fina e gramática mengramático teatral, entregado cabra cega dentro nervo ótico que no interior do cubo orgânico que não cubo que não cabe e se couber vai ser redondo e dando a volta e voltando e revoltando a folha e vetor tirando a venda depois de mil giros ator-doado na (à) gramática membrodrama melodramando melogramático bombeando a melanina melodia num chuveirinho de grama (para a mídia ser úmida) para dentro da membrana gramática palavras douradas de sol fotossintéticas melo dama da noite digital a dedilícia folha da fala lâmina menlíngua mentálica mebrônica sonórica membra ao redor membrosônica microcrotônica entre espaços entrega-te

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