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Mostrando postagens de 2010

M u l t i p c d a e

M u l t i p c d a e E s co a m e n t e (d o) [T e m p e - r a (l) m ento 1 Quando ex tra- plo Re de ! When it catches You, easily Alfabeticídio Sintaxe predeterminada para morrer E sem culpa Matar o s i m bólico : Austero = tipado sim bolo O Hipe[o]r sôn (o)ico - (no ) grá fico 1 Grama ticídios operísticamente esquemarizados musicalmente Harmonicamente orquestrados

Pesquisa

Destaco o pedaço de tronco Que bateu em mim Como faço permito-me abater Sem mira-gens Sem re-tiros Onde (h)á-penas há peso por mais leves que sejam Quando apenas a gravidade despender Um Som mais grave[ que o chão] Quem sabe Tirar-me-ão Atirar-me-ei N(d)o valo da vastidão Acertarei o ponto Da coleta de da(r)dos Processados E procurados em solução, Que arde Mas não é corte Nem sal Porque doce sobe a corrente E desarma a morte Tocando o porte do sem-ti(R) E do co(m)-min-ho Cheiroso da ca(o)mpainha Dos exagerados por amanhecer

APAIXO-NADA

Como há que se escrever sem palavras? Poeta sem armas Estranho sem nome Escondo todo jogo infame da significação Liberdade, liberdade A boca seduz para dizer Cedo será para o fim Porém tarde para crescer Em in-signi-ficância Se o homem reconhecer sua fixidez Se falo da paixão apaixonada também falo Da paixão apaixo-NADA Amar o Vazio , sentir o que não é Há uma espécie de imobilidade do Ser Que atende ao chamado do intervalo do sentir Não de todo Só uma pista Assim como não se alcança o Amor de todo Não se perscruta esse vão, não completa-mente Mente precisa viver Mas eu procuro uma lente para O insigne-ficante Total-mente –entre- Entre totalmente Entre na total-mente Onde estamos a mentir Persuasiva-mente para viver Talvez eu esteja apenas no inter-valo Já me emocionei olhando um ralo Redondeles pra que te quero Comer Levemente por enquanto Não que precise Ser menos forte Se os contrários tocam as margens A próxima vez será de tremer O vermelho tocando o azul Sem sentimentos bons Nem r

Aquihora

Não sei o que acontece Sinto as torrentes se difundirem aos quatro ventos E o labor do pensamento acaricia a pele do rosto Isso de extro-verter mos nosso ser E a cara à tápa-sê-sê Ver não é zenir apare- c ser o que se trans-fere para para não tanto bolir-só flore—scer mas o tempo agora nos trans-fere em e não é fácil e(sca)nc-arar essa fei-ção que acon-tece é assim como te-c(s)er a feição das trevas ou a cara da luz sem per-sceber jogando pós mágicos no ar como simples poeira simples pó-eira de beira-mar tudo leva tudo traz o cosmos e a beira toda ponta à atingir o plano maior de infi-ni-ficar-se só

des-vender as coisas

Quero deixar as coisas Vivendo-as Quero tocar as coisas vi-vendo-as quero ou-vir as coisas dês-vendo-as quero ver as coisas dês-vendendo-as quero ter as coisas ou-vi(m)-do-as quero fim-do-as quero livro-as quero pô-las de-vidas em seu de-vido lugar

sem título

Silenciosamente dorme no meu colo As folhas gemem E no teu braço repousa o meu rosto, também Tudo agora também Tudo agora Estar apenas amando Como o canto das folhas E outros músicos afins Só se pode ser simples amando Mesmo escrevendo Tudo o mais exige complexidade e se excede Amando o simples não banalisa, condensa E se despe sem pudor O simples se despe sem pudor Do que quer que seja

O é um O que é...

0 é úm 0 que é invisível 0 é um 0 sem cor O é um 0 0 é úm o que é passado preto 0 é um 0 branco

torta de galinha

começo a realidade agora a cozinha percê bebida quente cafeanda até a PI-aveia uma colher pra mexer chrriu chrriu chrriu em círculos de nescau da conversa de ontem ou da risada ante da dança amanhã dessas pessoas em minha vida dessas coisas quais são reais? quais não? desses sentir-ês de futuros esquecidos na percepção deixei-os para adquirir a apercebida da panelinha do fogão num legítimo domingo de tarde e sol acordos de manhansas minha farinha Real meu dia clareando anoitevendo o véu deslizar pela cozinha e pela torta de galinha minha massa que cresceu

Radical e Su-fixo

ento ando ato ado enho inho ante dado ente ir inha eira erta ada ria al aca ido imo te into este para lém maxi tudi tece se rent lada sesi mi ladi ponti saci quê demo cal salgui for cel me ming tell me haw... hay que ser int est para lém para est para a the if it's in all... if all guma coisa acontecer the all nothing is in por que what will por cima de você? but you da perhaps will sim você it's pára the rules pára-rules a ido que int-u-o ir
Na varanda do cantinho Do verde cômoro de areia Do lado do quarto Varandinha que o limoeiro alcança E o avião passa, estadial. Direção O –L Para o sol O piu do bambu Verde como a areia branca do zunir do meio-dia próximo Limõezinhos na varanda perto da colha” Coleita momentum portal – do muita nutrição E a luz do vizinho ainda está acesa Um novo canto agora E um novo vôo agora 2 Bem rápido e preciso Bem liso O canto do amr O surpirouro do mar Giga-dê Cinza de azul
Muitas coisas acontecem, muitas coisas passam Muitas coisas aparecem Muitas coisas existem muitas coisas pulsam Muitas coisas dizem Muitas coisas desaparecem Muitas coisas crescem Muitas coisas fazem Muitas coisas trazem Muitas coisas vivem Muitas coisas bebem Muitas coisas pedem Muitas coisas devem Muitas coisas podem Muitas coisas jazem Muitas coisas cobrem Muitas coisas dobram Muitas coisas cobram Muitas coisas dosam Muitas coisas esquecem Muitas coisas eclodem Muitas coisas podam Muitas coisas gritam Muitas coisas entregam Muitas coisas morrem Muitas coisas envelhecem Muitas coisas sobem Muitas coisas jogam Muitas coisas plantam Muitas coisas surtam Muitas coisas abrem Muitas coisas descem Muitas coisas ejetam Muitas coisas escurecem Muitas coisas escorregam Muitas coisas clareiam Muitas coisas brotam Muitas coisas falam Muitas coisas estremecem Muitas coisas tremem Muitas coisas riem Muitas coisas lembram Muitas coisas detonam Muitas coisas grudam Muitas coisas somam Muitas coisas

IN'ALL(O)

in'all(o) um cheiro de sílaba a flor do non de trás pra frente e reverso e ao contrário fala no mudo na muda mutou só creseceu cresesântes santêmo crivou nascevô morre ânça a adulterança da ida de ais verda que é ma du era amendorim da mamadeira olvida eva cidreira Era da oliveira pequena a trepamança mangueira folha erde pé de beira concentrou toda minera quiímica lucidifica a mata a branca queima da letra cor Imagem: Alma Tadema: Expectations

Empurrão...

De tudo __de ti Só o lusco Só o brilho Do meu olho Dês-cubro teu linho Estribilho Estrela de sino Cassino de cor Te acredito Te aposto. Se pode um pensamento alavancar o espírito: Vá catapulta amór-vel Desça e catavente E levante !__E ascende(1). (1).Ainda não foi e já É. Vá que o tempo em mim desprende... e te move para lá e em ti desponta a tua Alma em pé. “... Olhe como as estrelas brilham por você”.

Des-cendo

Eu estou procurando O canal duplo Uno Duplo-uno Estou tentando ouvir em estéreo Porém é só o mais perto Que se chega Do panorama inteiro Se eu conseguir trocar a senha Daquilo que me toca Trocar o canal Achar o canal Se eu achar a toca Se eu achar a toca Se eu achar toca Se eu conseguir tocar A minha canção A chave da única Esplanada A chave mais aberta A chave-porta A chave porta A chave porta Agora a porta aberta A porta Aberta É preciso sustentar o vazio do céu E ser ainda cheio E ser ainda mais..... É preciso ver o repleto do céu E ser ainda Vazio E ainda menos E ainda menos Dês-cendo Sub-indo De todos os tipos De-sidos Decida Agora Decida-si(e) Decida sendo Todas as voltas roteadores se eu compuser se eu pondo-sendo com-posido estampondo se estiver compondo se estando ex-tanto tempo ocorrido no amanhã chegar a acontecido dês-será dê-sido para dentro subindo gerundiã Imagem: Ancient Sound, Abstract on Black 1925 Klee, Paul

Vir ao (a)(o)caso

Ulisses: James Joyce Parte II – Odisséia. Episódio 11 – As Sereias ou as Sirenes, Cena - A Sala de concerto, Hora – 16, Órgão – orelha, Arte - Música, Cor – Nada aparece; presume-se que transparente, Símbolo – Servidoras em bar, Técnica – Fuga per Canonem, pág 26. Bronze com ouro ouviram os ferrocascos, açoferritinindo. “Impertxnentx txnentx. Taliscas taliscas taliscas da polengulha cristuda, taliscas. Hórrido. E ouro enrubesceu mais. Uma viibrinota pífana assoprou. Assoprou. Azul floração ficou sobre O pináculo da cabeleira de ouro. Uma saltitante rosa no acetinado peito de cetim, rosa de Castela. Trilando, trilando: Eudorlores. Pipi! Quem está no... pipidouro? Tlim tiniu a bronze em pena. E um apelo, puro, longo e latejante. Lentimorrente apelo. Engano. Palavra doce. Mas olha!As estrelas brilhantes fenecem. Ó rosa! Notas cricricrilando resposta. Cautela. Rompe a manhã. Ginga sege ginga seginha.Vintém tilintou. Ponteio apontou. Confissão. Sonnez. Eu podia. Ricochete de liga. Não te de

(DI) VAGA-ÇÕES FIXAS

O que acontece? Quando eu vivo algo maravilhoso, é muito difícil a passagem. Tudo passa,é verdade,porém tudo fica, também é verdade. Algo que fica extremamente, encarna em mim como um beijo, extremo como ser muito num instante, e isso insiste em ficar. E isso me incomoda em ficar. A paixão é excesso de visão, mistura de visões, insistência em perseverar. A paixão não admite a morte. Porque tudo é vida. O sentimento extremo. Emoção. Faço das palavras remédio para minha paixão. Para que eu a respeite. Deixe-a escorregar e deixe-a se prender e se apertar ...e me apertar forte, até cansar e soltar em alívio; em resposta ao forte, manso. O extremo sentir não é para fracos. E humanos pelo jeito não são fracos. Não é a toa que se ‘fica’ com alguém: se exerce o estar e todo agora permanece quanto tão intenso sentir. Quanto mais se sente mais se permanece. E se sente o contraste com o tempo, dessa imobilidade depois que ela passa. É como uma pedra frente a um rolo de linha a girar: l

Soli-dez

A solidão não entoa palavras A solidez do silêncio É imóvel Porém abarca tudo E sendo ao mesmo tempo tudo e nada Não precisa nomear o nome de nada Perde-se o sentido mental Nesta escuridão velada Palavras são casco grosso E no entanto há o céu Não é que perde-se o mental Ou as palavras É que as palavras gastam por fim até a si mesmas Descamam A pele de baixo é por demais sensível E isola-se Para poder sentir absurdamente Sob a pele Das sensações Sob a pele das palavras Soa a solidez da solidão Sob a 1ª camada Da mente O raio espeta Dois mundos Por isso tenho perdido a vontade de falar Meu ser ecoa Um estado mudo Que me assusta Pela invisibilidade E no entanto aí me soa A ‘verdade’ Eu- onde ir para estar em Tudo Imovelmente calada Porém desperta Só na escuridão acorda Por que há olhos sob a pele das palavras
Para começar a dizer .... serão muitas intimidades abrir-se ao outro mostrar postar apostar que será lido e tido e obtido sortido olho do mundo começo a escrever depois de mil poemas depois de um milhão de noites não há mais tempo para não criar um blog!