Pular para o conteúdo principal

Amortevida



Quando a morte chega com o amor
Esse símbolo do não-símbolo
Professor
Profecia professada no predecessor estágio
No qual o medo ronda
Dessa mori-bunda que afunda na água
Dessa mulher morta
Dessa morte que corta e apavora
Junto ao beijo e ao sangue e ao corpo de quem ama
Toda essa coisa estranha
Que de lágrima chora e se alimenta
E que de lágrima corre e cura
Tanto arquétipo
Sangra e sutura

Pois leio o livro
E corro como loba
Encaro, ouço e faço
O que me espreita
E laço a ânsia
E beijo a fera
Entorno o promontório que se levanta
Quem corre livre não teme a perda....
mesmo que fatalmente ocorra

Comentários