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Pre s(c)in(g-d)e


Há algo  mais pre(´cioso que
A ociosa perda
da pedra
Agora vai e
Não mais fica
Agora indo
Sorr-indo

Desejo de contar
O beijo mais leve
O canto mais doce
O tom mais suave
Desejo de sim e de aceite
Desejo de-leite
Inoc-ente
inclusive
com a con-sciência
do de-feito


Campo arejo
Mais além da alegria
Despretenciosa estadia
Largo referente
Estar bem com tudo
Mesmo com a humanidade
Ainda mais,
com a humanidade
Do(es)ce profundo que agora emerge
Seria estranho
se assim não fosse

É porque de repente
Não mais que de repente
Surge o sol
Com sua sempre viva
força
e seu
Sempre quente
Raio

E estalo que a vida
Não mede
Não impede
Não trai

A vida segue...
A vida pede
A vida atrai
Tão bem
Quanto con-segue
Ou mesmo
Com sangue

É que de repente soa o sino
Do real
Não o da verdade
De repente
Soa o tino
E não há mais motivos vãos
Não há mais orgulhos tãos

Termômetro de uma paz que aterrissa
Sem razão

Soa o sinal:
O amor está pedindo passagem
Aos mortais




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