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Mostrando postagens de novembro, 2011

O'a Mar A'o Mar

Eu não sei nada do amor S(ô- nada no amor Assim mais que eu Água pura A’o mar eu não sei nada de amar eu só-nada(o) no’a mar flora nada(,) sabe? Eu nado Masculino marítimo Feminino bravio Mar vario Mar vago À’o mar viajo mil Falas Enquanto nenhuma diz(:) nada Do amor não entendo favas Sim Trocadio O a mar aberto Não dá pé Mas a gente nada! Imagem: RICARDO  PAULA : O Abraco do Mar II, (óleo s/tela-140x80cm)

Pre s(c)in(g-d)e

Há algo   mais pre(´cioso que A ociosa perda da pedra Agora vai e Não mais fica Agora indo Sorr-indo Desejo de contar O beijo mais leve O canto mais doce O tom mais suave Desejo de sim e de aceite Desejo de-leite Inoc-ente inclusive com a con-sciência do de-feito Campo arejo Mais além da alegria Despretenciosa estadia Largo referente Estar bem com tudo Mesmo com a humanidade Ainda mais, com a humanidade Do(es)ce profundo que agora emerge Seria estranho se assim não fosse É porque de repente Não mais que de repente Surge o sol Com sua sempre viva força e seu Sempre quente Raio E estalo que a vida Não mede Não impede Não trai A vida segue... A vida pede A vida atrai Tão bem Quanto con-segue Ou mesmo Com sangue É que de repente soa o sino Do real Não o da verdade De repente Soa o tino E não há mais motivos vãos Não há mais orgulhos tãos Termômetro de uma paz que aterrissa Sem razão Soa o sinal: O amor está pedindo passagem Aos mortais

"Men" de Gertrude Stein

Fellini and his harem   Homens Gertrude Stein, tradução de Marília Garcia e Valeska de Aguirre Às vezes os homens estão beijando. Os homens estão às vezes beijando e às vezes bebendo. Os homens estão às vezes beijando uns aos outros e às vezes então há três deles e um deles está falando e dois deles estão beijando e ambos, ambos os dois que estão beijando, têm seus olhos cheios então de lágrimas neles. Às vezes os homens estão bebendo e estão amando e um deles está falando e dois estão brigando e um dos dois está tão à frente que então eles estão se amando e estão dizendo todas as coisas um ao outro. Todos os três estão dizendo um ao outro qualquer coisa. Todos os três estão dizendo um ao outro qualquer coisa. Um deles está escutando um outro um. Um deles está escutando dois deles. Um não está escutando eles e ele tem lágrimas então lágrimas de torpor e eles estão todos os três bebendo e dizendo uns aos outros todas as coisas. Um deles está então cheio dessa coisa

Desde já

Pra todo feito mais ou menos Mais pra menos do que o menos Já, quero ir pra frente!!... Mas não antes De redimir  o 'meu' amor Somos o amor da palavra? Ou a palavra do amor? Por entre as camadas intelec-tu-'ais'.... psico-lógicas..’’’’ ex-ten-suais textuosas onde houvera malícia...? mas...que nada... se desfaz a coisa toda e p(r)onto...        ”’{[(?)]}’” mas tem jeito é por dentro ou no canto ou de canto, de cantinh (assim...) mesmo atravessado e vamos olhar pro lado pra todos que d’alí nos virá um conto mais perto... E de resto já nem agüento mais o tanto que distant-o(e   sigo, estendendo a dobra, a’o infinito

TODOS

Eu Sou Eu Sinto Eu digo Eu sigo Eu abro eu entr-'ego eu quebro eu sofro eu arre-pendo eu toco eu jogo eu solto eu amo eu troco eu aceito eu rio eu gosto eu posso Eu faço tudo Digo tudo, como nada digo tudo nada dito tudo... Tido.Tendo.TODO TUDO mas... NADA DISSO! SIM!!!! TUDO ISSO!!!! Tudo sinto!!! E às vezes ir além mostra que in-vestir no ser é despir o ser -tecer doa a quem doer do rei de Roma à Madri mesmo que 'sempre viva' a re-velar(o-si Pois a'o fim não há., Paz para querer a'o não-Ser O Já, que o presente a força traz aqui (e que...) para re-conhecer o que ainda dói..................................................................................................................... Então... deixa doer... mas ama.... ama..... que também amo com todas as plumas e com todas as gramas!!!

acontecimento

pelo sub-consistente plano  interior propulsão para o ver ante acordar uma outeira flora a se in-teirar quebro espelhos no amanhecer com as mãos de um ser eu quebro espelhos para acordar o ser e ter a visão o tino aguça a força avisa a mão resiste apesar do susto nenhum corte só a sorte de me ver pro dentro e do que eu sou extrair o momento de colher o tom Imagem: "Morning Star", de Alphonse Mucha

trepadeira zen

Chegar no ponto pela linha à) bolir o ponto mas porque não o pisco sim disco a de-vida senha `)a as-sumir é perfeito se forjar é el-a bor(rar-se in-teia de eus.... aaahhhh limpar tem que ter pá-r pra z(ser sim-ples ímpar e pra-zer com-sideração é o que importa do estrangeiro incluindo os nãos tudo in-porta sem adjetar encontro a saída pelo viés contrário ao equi-librado enfrente à todo signo bipado d-emoção da lógica dos binários duários,bistantes lugar nenhum e bem aqui eu sou e no entando aqui  distou- uma pr(e(oferida sílaba c-alada que me chega pelo coração Imagem : Trombeta chinesa/Bignonia grandiflora, Bignonia chinensis, Campsis chinensis. Encontrada na página: http://paisagismoemeioambiente.wordpress.com/2010/12/13/trombeta-chinesa-uma-bela-trepadeira/

A-cor-dar

A-gora per-vejo Per-tutti Per-lui Per-lo ante-c(z)i-pad(ço sonho De(sAjej(un(stad(o Para sem-pré Si-tu-`)a-do(u) Se à tu-o-d(ou Nada Quasefico siñatur-Odar Alqui-Heurísticamente Pró-jetada No por-vir(de-vir...agorivar(......."longa pausa").... Calma-ria!.... Estamos à-cor-dados!