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Mostrando postagens de maio, 2011

Poema que eu não lembro

Muito grilo Embaça o ar Ah as coisas são tão..complexas....na sua simplicidade... Num momento Muda tudo Muda o tema Muda o dia Muda a vida Perde o chão O ego saltando desgranido Quer ovações mas resvala Desconheço-me Conheço-me ao ver o que trago que também não sou Essa beleza furta? Essa beleza furta-cor? Como um raio Um desassossego Um sopro Juntei os meus lampejos Para não ficar à sombra da sobra de um recalque Quero clarear Quero esclarecer Quero ser Eu Sou

Na con-juntura

O que faço com esse negócio Impetuoso vencedor Inter-no a externo de Comer vestir e transar Mesmo que só com o olhar Você ..... ..... O que querer saber Nada pra descobre-se poder Sem saber Sem saber Pó-de-r ser rosa Qualquer Coisa Em com-jun-tura tatoagem Do sentir Não diga Nada Só chegue Mais Vamos tomar Uma conversa de beber Uma dessas histórias De viver A própria história

Poesi-asinha

Poesia de horas quentes é facinha...facinha... Da faceira e risonha Superfíci-e-alcinha Só não entro nos repentes De dar a graça à rima Por demais sem vergonha Que é a rima de esquina Nem por mais que de tanto Disse a torto e a estranho Depois da raça pura Quero dar-me Á frescura De uma poesi-asinha

Sem-títulA

Os dias passam e se aproxima... Para cima De mim Tantas coisas Fudida até os cantos Os contos e as contas Cheiad eau-sências Masculinas afetivas Amigas femininas Massagens festivas Que meu corpo in-precisa Erra-dicando as feridas Abrindo as películas Despertas Trata(n)do de mim Para fora in-prescindido de tudo Precisando cindir-lhe (me) O desejo O despejo O lampejo In-Fundir-lhe o fundo Alisar a super-fície Fecunda Desse mundo artístico De labor e amor

Feminino

Agora sobe e desce vai e vem dia e noite Como se eu não me desesperasse As horas insistem Que eu passe Como se eu não me despedaçasse E a expectativa não espetasse A real alternativa De permanecer só Como se eu não esperasse A companhia mor De um porto Seguro E imaginasse Como se eu me segurasse Como se eu me enganasse Nesse papo de escuro e me entregasse até o furo pontuado do meu ser