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Mostrando postagens de outubro, 2010

Aquihora

Não sei o que acontece Sinto as torrentes se difundirem aos quatro ventos E o labor do pensamento acaricia a pele do rosto Isso de extro-verter mos nosso ser E a cara à tápa-sê-sê Ver não é zenir apare- c ser o que se trans-fere para para não tanto bolir-só flore—scer mas o tempo agora nos trans-fere em e não é fácil e(sca)nc-arar essa fei-ção que acon-tece é assim como te-c(s)er a feição das trevas ou a cara da luz sem per-sceber jogando pós mágicos no ar como simples poeira simples pó-eira de beira-mar tudo leva tudo traz o cosmos e a beira toda ponta à atingir o plano maior de infi-ni-ficar-se só

des-vender as coisas

Quero deixar as coisas Vivendo-as Quero tocar as coisas vi-vendo-as quero ou-vir as coisas dês-vendo-as quero ver as coisas dês-vendendo-as quero ter as coisas ou-vi(m)-do-as quero fim-do-as quero livro-as quero pô-las de-vidas em seu de-vido lugar

sem título

Silenciosamente dorme no meu colo As folhas gemem E no teu braço repousa o meu rosto, também Tudo agora também Tudo agora Estar apenas amando Como o canto das folhas E outros músicos afins Só se pode ser simples amando Mesmo escrevendo Tudo o mais exige complexidade e se excede Amando o simples não banalisa, condensa E se despe sem pudor O simples se despe sem pudor Do que quer que seja