Entre planos de aulas e aulos de platôs o Plato cheio de montanha harpo no Rio a dor e eu desapareço pra escrever Nostaljo e melancólo alucinações de que tenho sede e que estorvo e estarvo de fome de saber Côrvo da mente entre dedos acesos e curvos E trêmulos Tenho sede Tenho sede do poema que me diga o que eu mesma não saberia além de mim quando me chega saber dessas viagens que me vagam dessas faltas que me vacam dessa vacância em vagância intermitente ocupada em que me desaviso me esqueço porque senão... de-morro E tenho sede Tenho sede do toque tenho sede da carne e tenho sede do espírito tenho sede da alma aqui E soluciono uma poção solv.ente mágica convulsiono um pretexto para superar e por baixo me re-baixo aos termos em que se dá a situ-ação Talvez num outro lugar aqui mesmo tingisse tudo de uma cor inesquecível e indescritível do saciado... Soluciono à mim essa desavença que me toma porque eu não a tomo eu não a bebo Ainda alheia me p
A dor que punge é aquela que põe pra frente Ao perguntar: pra onde ir? Pra que canto desse mundo colocar meu corpo? E essa elasticidade é como um expandir dolorido, ainda que prazeroso. Porque se propõe a perder-se na imensidão...perder a si mesmo na imensidão de possibilidades de longitudes e latitudes móveis mais ao norte mais ao sul mais ao centro o sentido do filho do acontecimento